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Sepse: diagnóstico molecular ajuda na detecção de microrganismos e genes de resistência

A Sepse é caracterizada por um conjunto de eventos graves no organismo, decorrentes de diversos tipos de infecções. Geralmente, o quadro costuma ser chamado de infecção generalizada. A realização precoce de exames moleculares é fundamental para identificar os microrganismos e genes de resistência, evitando a evolução para quadros mais graves e que podem resultar em choque séptico com falência de órgãos e até mesmo a morte do paciente.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, anualmente, cerca de 11 milhões de pessoas morrem em decorrência de complicações da Sepse. Somente no Brasil, são registrados aproximadamente 240 mil óbitos, sobretudo entre recém-nascidos, crianças e idosos.

Embora chamada de infecção generalizada, é importante destacar que nem sempre a infecção vai estar em todas as partes do organismo. O quadro está relacionado com infecções prévias, sendo os tipos mais frequentes aos dos tratos respiratórios, gástrico e urinário. Ele é desencadeado por determinados tipos de bactérias, geralmente adquiridas em hospitais. Os sintomas mais comuns são febre, dificuldade para respirar, queda da pressão arterial, aceleração do ritmo cardíaco e confusão mental.

Vantagens do diagnóstico molecular

Quando diagnosticada precocemente, a Sepse pode ser controlada e tratada. Isso evita o agravamento do quadro apresentado pelo paciente e, consequentemente, contribui para uma recuperação sem sequelas.

O diagnóstico molecular disponibilizado pela Mobius ajuda a obter uma resposta rápida e eficiente, identificando o patógeno e seu perfil de resistência em poucas horas. Com isso, é possível iniciar o tratamento adequado, através do uso de medicamentos com menores efeitos colaterais e que minimizam os riscos de complicações.

Os exames moleculares fazem a detecção do patógeno causador da Sepse por meio da análise de DNA e RNA. Isso permite a identificação e a avaliação dos marcadores genéticos responsáveis pelos perfis de resistência aos antimicrobianos.

“Devido à urgência médica da sepse, o manejo clínico inicial é terapia empírica, com o uso de antibiótico de amplo espectro, uma vez que a hemocultura pode levar mais de 72 horas para a identificação do microrganismo e o perfil de resistência aos antimicrobianos. A taxa de mortalidade da sepse pode exceder 40% e estudos mostram que o uso de terapia antimicrobiana empírica inadequada pode aumentar para até 70% essa taxa”.

Natália Carvalho
Especialista de produtos em microbiologia da Mobius Life Science

Solução da Mobius

O tratamento assertivo deve ser realizado o quanto antes, pois cada hora de atraso no tratamento da Sepse resulta em aumento de 7,6% nas taxas de mortalidade, além de elevar os índices de ocupação de leitos em UTI e gastos hospitalares.

Kit Multi Sepse Chip da Mobius permite a identificação simultânea de 36 patógenos e 20 genes de resistência, com apenas uma amostra.