No Brasil, a Dengue representa um desafio de saúde pública significativo. O clima tropical e as condições favoráveis ao mosquito vetor, o Aedes aegypti, contribuem para surtos frequentes da doença. As regiões mais afetadas são aquelas com alta densidade populacional e infraestrutura precária de saneamento básico. Estratégias como campanhas de conscientização, controle do vetor e medidas preventivas são cruciais para conter a propagação da Dengue no país. Além disso, o diagnóstico molecular é fundamental para identificar a infecção no estágio inicial e reduzir as chances de complicações.
Segundo dados do Ministério da Saúde, somente nas primeiras semanas de 2024, o Brasil contabilizou mais de 200 mil casos de Dengue. Os estados mais afetados e com maior número de notificações são: Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás, além do Distrito Federal. Os registros de janeiro deste ano representam um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período de 2023, que totalizou 1,6 milhão de casos no ano.
A Dengue faz parte do grupo das Arboviroses, assim como a Zika e a Chikungunya. São doenças com sintomas semelhantes, transmitidas pelo mesmo mosquito Aedes aegypti, o que dificulta o diagnóstico clínico. Por isso, as medidas de controle e prevenção são fundamentais para reduzir o número de casos.
De acordo com o Ministério da Saúde, o aumento das infecções pode ser atribuído a diversos fatores. Entre eles, a combinação de calor intenso e chuvas fortes (potencialmente associadas ao El Niño) e ao reaparecimento dos sorotipos 3 e 4 do vírus da dengue no Brasil.
O diagnóstico molecular para Arboviroses é uma ferramenta importante para o controle e prevenção de casos, além de auxiliar nos estudos epidemiológicos. Com o kit XGEN Multi ZDC¹, é possível detectar e identificar qualitativamente em um único teste os vírus da Dengue, Chikungunya e Zika em amostras de soro e urina. Com essa diferenciação, é possível direcionar o tratamento para cada quadro.
¹ Registros ANVISA: 80502070100.